Especialistas em Cirurgia Cardíaca
Na Braile Cardio, a cirurgia cardíaca é uma das nossas especialidades.
Somos especialistas em cirurgia cardíaca. São vários tipos, entre elas:
- Correção de Doenças da Artéria Aorta.
- Correção de Cardiopatias Congênitas.
- Revascularização do Miocárdio, conhecida como ponte de safena.
- Correção de Doenças Valvares como plastia ou troca de válvulas.
- Transplante Cardíaco.
- Implante de Marcapasso Cardíaco, um pequeno aparelho que tem como função regular os batimentos cardíacos.
- Cirurgia cardíaca pediátrica.
A cirurgia no coração pode ser feita para reparar danos no órgão, nas artérias ligadas à ele, ou para a substituição do coração.
A cirurgia cardíaca pode ser feita em qualquer idade, havendo risco maior de complicações em idosos.
Pós-operatório e recuperação
Para uma boa recuperação após uma cirurgia cardíaca, os cuidados no pós-operatório são essenciais.
É necessário que o paciente permaneça em repouso, preferencialmente em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nas primeiras 48 horas após o procedimento.
Na UTI estão todos os equipamentos que podem ser utilizados para monitorar o paciente, evitando chances de ocorrer distúrbios eletrolíticos, como o de sódio e potássio, arritmia ou parada cardíaca.
Após 48 horas, o paciente já poderá ir para o quarto ou enfermaria. A alta depende de uma série de fatores como estado de geral de saúde, alimentação e nível de dor.
A recuperação da cirurgia cardíaca pode ser demorada e varia de acordo com o tipo de cirurgia.
No caso da cirurgia cardíaca minimamente invasiva, por exemplo, o tempo de recuperação é menor, podendo a pessoa voltar a trabalhar em cerca de 1 mês.
No entanto, se foi realizada cirurgia tradicional, o tempo de recuperação pode chegar a 60 dias.
Orientações pós-cirúrgica:
Para evitar complicações e acelerar o processo de recuperação, o paciente deve:
- Cuidar do curativo e dos pontos cirúrgicos. O curativo da cirurgia deve ser trocado pela equipe de enfermagem após o banho. Quando o paciente recebe alta para casa, já deve estar sem o curativo.
- Prefira banhos de chuveiro e utilize sabonete neutro líquido para lavar a região da cirurgia. Além disso, é importante secar a área com uma toalha limpa e vestir roupas limpas e com botões para frente para facilitar a colocação da roupa.
- O contato íntimo só deve voltar a ocorrer após 60 dias da cirurgia cardíaca. Isso porque pode alterar os batimentos cardíacos.
- É proibido no pós-operatório fazer esforço, dirigir, carregar peso, dormir de barriga para baixo, fumar e consumir bebidas alcoólicas.
Para evitar o inchaço nas pernas após o procedimento cirúrgico é recomendado realizar caminhadas leves diariamente e evitar ficar muito tempo sentado.
Quando em repouso, é aconselhado apoiar os pés sobre o travesseiro e mantê-los elevados.
Alguns médicos orientam o paciente a fazer um tratamento de fisioterapia após a cirurgia cardíaca.
Realizada por cerca de 3 a 6 meses, a fisioterapia auxilia na recuperação e melhora a qualidade de vida.
Quando voltar ao médico?
Caso o paciente apresente os sintomas abaixo é recomendado voltar ao cardiologista:
- Dor no peito.
- Febre maior que 38ºC.
- Falta de ar ou tontura.
- Pernas muito inchadas ou doloridas.
- Sinal de infecção nas incisões (com saída de pus, por exemplo).
Braile Cardio – Especialistas em Cirurgia Cardíaca.
- Publicado em Braile Cardio
Eu preciso passar por um cardiologista antes de qualquer cirurgia?
Dra. Daniela Fontes Araújo – cardiologista da Braile Cardio.
Primeiramente, se você já passou por um procedimento cirúrgico, provavelmente já se deparou com uma lista de exames laboratoriais e com a solicitação, por parte do cirurgião, de uma avaliação cardiológica pré-operatória.
Mas, por que será tão importante esta avaliação e para quais tipos de pacientes ou cirurgias esta avaliação se torna necessária?
O sucesso de um procedimento cirúrgico depende não só da aptidão e da habilidade técnica do cirurgião como também do preparo prévio e dos cuidados no perioperatório.
Durante uma cirurgia, por mais simples que seja o nosso organismo fica exposto ao estresse cirúrgico e corre riscos de emergências cardiorrespiratórias. Portanto, quanto maior a complexidade do procedimento, maiores as chances de complicações.
Procedimentos Cirúrgicos
Basicamente, os procedimentos cirúrgicos podem ser divididos em:
Minimamente invasivos: endoscópicos, catarata, mama, cirurgias superficiais;
Moderadamente invasivos: ortopédicas, próstata, intra-abdominais, intra-torácicas, cirurgias endovasculares e de cabeça e pescoço;
Altamente invasivos: cirurgias vasculares (aórtica, grandes vasos e vascular periférica), além das cirurgias de urgência e emergência;
A estimativa é que 5% das cirurgias de maior porte apresentem algum tipo de intercorrência cardiovascular maior, incluindo arritmias, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral.
Avaliação pré-operatória
A avaliação pré-operatória inicia-se pela anamnese e exame físico cuidadoso e orientado, avaliando entre outros pontos:
- história da doença atual e de seu tratamento;
- tolerância ao exercício;
- última visita ao clínico;
- medicações em uso e história de alergia.
- qualquer condição de doença crônica, particularmente os aspectos cardiovasculares, pulmonares, hepáticos, renais, endócrinos e neurológicos;
- a atenção redobrada em pessoas que apresentam maior vulnerabilidade, como hipertensos, diabéticos e idosos;
- antecedentes anestésicos e cirúrgicos (importando: complicações, dor, náuseas e vômitos, sangramentos, transfusão, febre, reações adversas, tempo de internação, terapia intensiva);
- sangramentos e cicatrização.
Exames laboratoriais
Quando necessário, são solicitados exames complementares, como por exemplo: eletrocardiograma, raio X tórax, ecocardiograma e/ou testes de esforço. Essa lista de exame é definida a partir de dados sugestivos encontrados na história e no exame físico e, também, na necessidade de monitorizar condições clínicas específicas que possam sofrer alterações durante as cirurgias ou procedimentos associados.
Portanto, a avaliação cardiológica inicial é importante ferramenta na avaliação pré-operatória. Ela estima, além do risco cardíaco, os riscos de complicações pulmonares, neurológicas e/ou infecciosas, determinando a capacidade funcional e definindo em conjunto com o cirurgião e o anestesista a melhor técnica cirúrgica e melhores circunstâncias para a realização da cirurgia (pós operatório em UTI, reajuste de medicamentos.
Além disso, outros efeitos da avaliação pré-operatória ambulatorial incluem:
- redução da permanência hospitalar;
- redução do período de internação pré-operatório;
- aumento do número de operações ambulatoriais, reduzindo assim em cerca de 30% o risco de suspensão da cirurgia por qualquer fator adverso no dia do procedimento.
Com tudo isso em dia, os cardiologistas, anestesistas e cirurgiões agradecem!
Fonte: Revista Saúde – São José do Rio Preto
- Publicado em Braile Cardio, Cardiologia